Shakira vai do Rock ao MPB em show que encerra o Quinto Dia do Rock in Rio

 

Sem deixar de mexer os quadris por um segundo e correndo de um lado para o outro do palco o tempo todo, a enérgica cantora colombiana fez uma apresentação completa que foi do rock ao flamenco, do eletrônico a world music, do pop a MPB: ela cantou “País tropical” ao lado de Ivete Sangalo.
A cantora era a principal atração da noite e nao decepcionou seus inumeros fãs. “Estoy aqui”, hit que a tornou um fenômeno no Brasil em 1996, abriu o espetaculo e levou todos ao delirio.
“Meu desejo para essa noite é que todos se divirtam. Estou aqui para satisfazê-los. Aproveitem que esta noite sou toda de vocês”, anunciou a cantora após “Te dejo Madrid”, esbanjando simpatia em um português carregado, quase lusitano.
A primeira parte do concerto é praticamente roqueira e traz Shakira fazendo pole dance no pedestal do microfone por várias vezes. A banda de apoio solta o dedo e deixa faixas como “Whenever, wherever” ainda mais pesadas. A música, dançante na versão original, conta com um trecho de “Unbelievable” do EMF e teve a participação de seis garotas chamadas por Shakira ao palco – a ideia era que elas repetissem o rebolado da artista.  Não deu lá muito certo, apesar dos esforços.
A partir de “Inevitable” o espetáculo diminuiu o seu ritmo e chegou ao ápice com uma versão flamenca de “Nothing else matters”, do Metallica. Sem a justa calça preta e agora de saia de cigana, a cover serve para introduzir “Gipsy”, “Tortura” e “Sale el sol”, em que ela abriu o colete e exibiu o top e um pouquinho mais da invejável forma física.
“Las de la intuición” abre a parte eletrônica do show, que traz as irresistíveis “Loca”, “She wolf” e “Ojos así”, com Shakira fazendo uma performance solo de dança do ventre que entortou o pescoço da ala masculina.
Para o bis, a maior surpresa da noite: “País tropical”, que já estava prevista no repertório, teve a participação de Ivete Sangalo, que a colombiana fez questão de chamar de amiga. “Sou Brasil e amo vocês”, resumiu Shakira, no ritmo de “sou flá-flá, ela é nenê”.
 No final uma grande apresentação, a cantora conseguiu o respeito de quem não acreditava em seu potencial e provou que não é só "gostosa" mais também talentosa.

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